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Agora é hora de alimentar nossa sementinha de artista! Em seu estágio inicial uma semente precisa absorver muita água e nutrientes para aumentar de volume. Este é o objetivo do texto de hoje: falar sobre a relação entre a música e a dança. Se eu precisasse definir estas duas linguagens em uma só palavra certamente usaria esta: Liberdade. Tudo a ver com o processo de germinação, não é mesmo?? Tanto a música quanto a dança nascem do corpo. Para sermos mais exatos, elas nascem do movimento, e vamos explicar isso. Uma dança pode se originar de qualquer movimento: um aceno de despedida, o virar de um pescoço ou o ato de ajoelhar-se para orar. Na verdade não é o movimento que vai definir a dança ou a música, mas aquilo que as originou: a emoção que o artista sentiu. É aí então que o artista passará a falar ao público com o corpo ou com o som sobre aquilo que sente. Para falar com o corpo é preciso antes desenvolver o ouvido, escutando a música que está tocando e se conectando com ela. Por sua vez o ouvido faz parte do corpo, o que fecha este ciclo. O movimento é uma forma de expressar nossa liberdade de se movimentar pelo espaço como bem desejamos. Liberdade de ser quem se é, de se mover de acordo com que o corpo pede. E para falar a verdade o movimento nem está necessariamente atrelado ao corpo, ao ato físico. Escutar música também é movimento, pois através dela colocamos em circulação nossas ideias, emoções e sentimentos do presente, de um passado por vezes precisando ser melhor elaborado, e até mesmo as aspirações de um futuro desejado. Entregar-se ao movimento pode ser força motriz para grandes transformações internas, inclusive para elaborar preocupações excessivas, autocrítica exacerbada, timidez ou até mesmo nossos mais diversos medos. Ensaiando ostensivamente um dançarino pode aperfeiçoar sua própria técnica de dança, mas quando ele descobre sua própria linguagem secreta é que pode realmente se comunicar, conectar-se consigo mesmo e com os outros. E com o músico não é diferente: ele irá estudar e ensaiar a tal ponto que o instrumento passe a ser uma extensão do seu corpo e de suas ideias musicais a fim de que consiga transmitir seus sentimentos através da música. Bem, não é só quem toca um instrumento que consegue chegar a este ponto, mesmo quem nunca tocou nada nem entende de teoria musical também pode chegar neste nível de conexão com seu paciente, mas isso aí vai ser tema para um próximo e-mail...
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Não teria como fechar esse e-mail falando e falando sem mostrar alguma música! Sempre fico boquiaberto com essa daqui, em que os movimentos do dançarino parecem estar em fusão com a música:
https://youtu.be/_uktsk7MNuA
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Boa semana!
Marcel Marigo e Flávio Fonseca
Música para Psicólogos
musicaparapsicologos@gmail.com
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